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101. Um Exemplo de Domínio RealOnde listamos alguns arquivos de zona reais
Os usuários têm sugerido que seja incluído um exemplo real de um domínio em operação, bem como um exemplo detalhado.
Usaremos este exemplo com a permissão de David Bullock da LAND-5. Estes arquivos eram atuais em 24 de setembro de 1996 e foram então editados para corresponder às restrições da bind-8 e às extensões usadas pelo autor. Assim, o que se vê aqui, difere um pouco do que se pode encontrar ao se perguntar aos servidores de nomes do LAND-5.
101.1 /etc/named.conf (ou /var/named/named.conf)Aqui encontramos as seções mestre de zona para as duas zonas reversas necessárias: a rede 127.0.0 , bem como a rede LAND-5 206.6.177, além de uma linha primária para o land-5.com. Note ainda que ao invés de colocar os arquivos em um diretório chamado
// Arquivo de inicialização do servidor de nomes de LAND-5 options { directory "/var/named"; }; zone "." { type hint; file "root.hints"; }; zone "0.0.127.in-addr.arpa" { type master; file "zone/127.0.0"; }; zone "land-5.com" { type master; file "zone/land-5.com"; }; zone "177.6.206.in-addr.arpa" { type master; file "zone/206.6.177"; };
Caso este arquivo seja definido como o arquivo named.conf de uma máquina local, POR FAVOR use o parâmetro
101.2 /var/named/root.hintsDeve-se ter em mente que este é um arquivo dinâmico e o aqui descrito pode não significar a realidade atual. É sugerido utilizar um modelo atualizado, produzido pelo utilitário dig, conforme explicado anteriormente.
; <<>> DiG 8.1 <<>> @A.ROOT-SERVERS.NET. ; (1 server found) ;; res options: init recurs defnam dnsrch ;; got answer: ;; ->>HEADER<<- opcode: QUERY, status: NOERROR, id: 10 ;; flags: qr aa rd; QUERY: 1, ANSWER: 13, AUTHORITY: 0, ADDITIONAL: 13 ;; QUERY SECTION: ;; ., type = NS, class = IN ;; ANSWER SECTION: . 6D IN NS G.ROOT-SERVERS.NET. . 6D IN NS J.ROOT-SERVERS.NET. . 6D IN NS K.ROOT-SERVERS.NET. . 6D IN NS L.ROOT-SERVERS.NET. . 6D IN NS M.ROOT-SERVERS.NET. . 6D IN NS A.ROOT-SERVERS.NET. . 6D IN NS H.ROOT-SERVERS.NET. . 6D IN NS B.ROOT-SERVERS.NET. . 6D IN NS C.ROOT-SERVERS.NET. . 6D IN NS D.ROOT-SERVERS.NET. . 6D IN NS E.ROOT-SERVERS.NET. . 6D IN NS I.ROOT-SERVERS.NET. . 6D IN NS F.ROOT-SERVERS.NET. ;; ADDITIONAL SECTION: G.ROOT-SERVERS.NET. 5w6d16h IN A 192.112.36.4 J.ROOT-SERVERS.NET. 5w6d16h IN A 198.41.0.10 K.ROOT-SERVERS.NET. 5w6d16h IN A 193.0.14.129 L.ROOT-SERVERS.NET. 5w6d16h IN A 198.32.64.12 M.ROOT-SERVERS.NET. 5w6d16h IN A 202.12.27.33 A.ROOT-SERVERS.NET. 5w6d16h IN A 198.41.0.4 H.ROOT-SERVERS.NET. 5w6d16h IN A 128.63.2.53 B.ROOT-SERVERS.NET. 5w6d16h IN A 128.9.0.107 C.ROOT-SERVERS.NET. 5w6d16h IN A 192.33.4.12 D.ROOT-SERVERS.NET. 5w6d16h IN A 128.8.10.90 E.ROOT-SERVERS.NET. 5w6d16h IN A 192.203.230.10 I.ROOT-SERVERS.NET. 5w6d16h IN A 192.36.148.17 F.ROOT-SERVERS.NET. 5w6d16h IN A 192.5.5.241 ;; Total query time: 215 msec ;; FROM: roke.uio.no to SERVER: A.ROOT-SERVERS.NET. 198.41.0.4 ;; WHEN: Sun Feb 15 01:22:51 1998 ;; MSG SIZE sent: 17 rcvd: 436
101.3 /var/named/zone/127.0.0Somente as informações básicas são obrigatórias, como o registro SOA e um registro que mapeie 127.0.0.1 para
@ IN SOA land-5.com. root.land-5.com. ( 199909203 ; Nro. Serial 28800 ; Atualizar 7200 ; Tentativas 604800 ; Expiração 86400) ; TTL Mínimo NS land-5.com. 1 PTR localhost.
101.4 /var/named/zone/land-5.comAqui teremos um registro SOA obrigatório com os registros NS necessários. Podemos ver que há um servidor secundário em ns2.psi.net. Este é o procedimento correto, sempre ter um site como servidor secundário que esteja fora da rede local. Podemos verificar que ele tem uma máquina mestra chamada land-5, o qual cuida de muitos serviços diferentes da Internet, e que ele foi definido com diversos registros CNAME (uma alternativa seria usar os registros de recursos do tipo A).
Como se pode verificar no registro SOA, o arquivo de zona tem origem em land-5.com e a pessoa de contato é
@ IN SOA land-5.com. root.land-5.com. ( 199609206 ; nro. serial, data de hoje + atualizações # 8H ; atualizar em segundos 2H ; tentativas em segundos 1W ; expiração em segundos 1D ) ; mínimo em segundos NS land-5.com. NS ns2.psi.net. MX 10 land-5.com. ; Servidor primário de correio Localhost A 127.0.0.1 Router A 206.6.177.1 land-5.com. A 206.6.177.2 ns A 206.6.177.3 www A 207.159.141.192 ftp CNAME land-5.com. mail CNAME land-5.com. news CNAME land-5.com. funn A 206.6.177.2 @ TXT "Corporação LAND-5" ; ; Estações de Trabalho ; ws-177200 A 206.6.177.200 MX 10 land-5.com. ; ws-177201 A 206.6.177.201 MX 10 land-5.com. ; Servidor primário de correio ws-177202 A 206.6.177.202 MX 10 land-5.com. ; Servidor primário de correio ws-177203 A 206.6.177.203 MX 10 land-5.com. ; Servidor primário de correio ws-177204 A 206.6.177.204 MX 10 land-5.com. ; Servidor primário de correio ws-177205 A 206.6.177.205 MX 10 land-5.com. ; Servidor primário de correio ; {Definições repetitivas retiradas - SNIP} ws-177250 A 206.6.177.250 MX 10 land-5.com. ; Servidor primário de correio ws-177251 A 206.6.177.251 MX 10 land-5.com. ; Servidor primário de correio ws-177252 A 206.6.177.252 MX 10 land-5.com. ; Servidor primário de correio ws-177253 A 206.6.177.253 MX 10 land-5.com. ; Servidor primário de correio ws-177254 A 206.6.177.254 MX 10 land-5.com. ; Servidor primário de correio
Ao examinarmos o servidor de nomes land-5, descobriremos que os nomes das máquinas estão no formato Uma outra coisa a ser notada é que as estações operacionais não possuem nomes individuais, mas um prefixo seguido pelas duas últimas partes dos números IP. Usando-se tal convenção, pode-se simplificar significativamente a manutenção, mas pode ser um pouco impessoal, e na verdade, se tornar uma fonte de descontentamento entre os usuários.
Vemos também que funn.land-5.com é um nome alternativo para land-5.com, mas usando um registro A e não um registro CNAME. 101.5 /var/named/zone/206.6.177Comentaremos este arquivo em seguida.
@ IN SOA land-5.com. root.land-5.com. ( 199609206 ; Nro. Serial 28800 ; Atualizar 7200 ; Tentativa 604800 ; Expiração 86400) ; TTL Mínimo NS land-5.com. NS ns2.psi.net. ; ; Servidores ; 1 PTR router.land-5.com. 2 PTR land-5.com. 2 PTR funn.land-5.com. ; ; Estações de trabalho ; 200 PTR ws-177200.land-5.com. 201 PTR ws-177201.land-5.com. 202 PTR ws-177202.land-5.com. 203 PTR ws-177203.land-5.com. 204 PTR ws-177204.land-5.com. 205 PTR ws-177205.land-5.com. ; {Muitas definições repetidas foram suprimidas - SNIP} 250 PTR ws-177250.land-5.com. 251 PTR ws-177251.land-5.com. 252 PTR ws-177252.land-5.com. 253 PTR ws-177253.land-5.com. 254 PTR ws-177254.land-5.com.
A zona reversa é o aspecto da configuração que parece causar a maior dificuldade. É usada para se encontrar o nome da máquina, caso se tenha o seu endereço IP. Por exemplo: caso a máquina seja um servidor IRC que aceita conexões de clientes. No entanto este é um servidor Norueguês e por isso, somente serão aceitas conexões de clientes na Noruega e outros países escandinavos. Quando se obtém uma conexão de um cliente, a biblioteca C é capaz de indicar o número IP da máquina remota, porque o número IP do cliente está contido em todos os pacotes que são enviados para a rede. Pode-se então usar uma função chamada gethostbyaddr, a qual pesquisa o nome de uma máquina dado o número IP. Gethostbyaddr perguntará a um servidor DNS, o qual procurará pela máquina. Supondo-se que a conexão cliente foi originada por ws-177200.land-5.com. O número IP que a biblioteca C fornece para o servidor IRC é 206.6.177.200. Para descobrir o nome daquela máquina, precisamos encontrar 200.177.6.206.in-addr.arpa. O servidor DNS primeiramente encontrará os servidores arpa., então os servidores in-addr.arpa. seguidos pelos servidores reversos de 206, então 6 e finalmente é encontrando o servidor para a zona 177.6.206.in-addr.arpa em land-5. A partir deste se obterá a resposta, ou seja o registro 'PTR ws-177200.land-5.com', que indica que o nome de 206.6.177.200 é igual a ws-177200.land-5.com. Assim como com as explicações sobre a forma de pesquisa de prep.ai.mit.edu, esta descrição também é um pouco simplificada em relação ao que efetivamente ocorre.
Voltando ao exemplo do servidor IRC. O servidor IRC só aceita conexões de países escandinavos, ou seja, *.no, *.se ou*.dk e o nome ws-177200.land-5.com claramente não combina com qualquer uma delas, sendo então negada a conexão. Caso não houvesse o mapeamento reverso de 206.2.177.200 através da zona in-addr.arpa, o servidor estaria incapacitado de encontrar o nome e teria que comparar 206.2.177.200 com *.no, *.se e *.dk, onde evidentemente nenhuma das opções coincidiria.
Algumas pessoas afirmam que a pesquisa de mapeamentos reversos são importantes apenas para os servidores, ou ainda que não são importantes de forma alguma. A verdade nos parece bem diferente: muitos servidores ftp, notícias, IRC e até mesmo alguns http (WWW) não aceitarão conexões de máquinas das quais não seja possível encontrar o nome. Por isso os mapeamentos reversos são na verdade obrigatórios.
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