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344. Múltiplos usuários e sessões não interativas344.1 É possível usar o DOSEMU em um sistema multiusuário?Corey Sweeney (corey@amiganet.xnet.com) relata que: Ao se executar o DOSEMU em um sistema no qual mais de uma pessoa pode querer executá-lo, então pode-se mudar o diretório de imagem em disco rígido. Atualmente no arquivo /etc/DOSEMU.conf existe a linha que indica a imagem em disco rígido, é denominada "hdimage". Ao se mudar o /var/lib/DOSEMU/hdimage as pessoas então não precisam preocupar-se em qual diretório elas estão ao executarem o DOSEMU e a hdimage não tem que ser movida cada vez que seja atualizado para uma versão mais recente. Ao se fazer isso com o DOSEMU que esteja sendo utilizado por múltiplos usuários então deve-se tornar a hdimage /var/lib/DOSEMU com permissões somente de leitura para todos os usuários, menos para o administrador do DOSEMU. Note que se pode usar o emufs.sys para montar um diretório "público" e/ou um diretório "particular" (um subdiretório sob o diretório pessoal de cada usuário).
344.2 Como é possível executar comandos DOS de forma não interativa?Tenho tentado escrever um artigo sobre isto há bastante tempo. Seguem algumas dicas de outras pessoas:
Dan Newcombe (newcombe@aa.csc.peachnet.edu) comenta que: Aqui está uma idéia (não testada) que é capaz de executar um comando DOS em linha de comando (ou escolha do menu, etc...) sem modificar o emulador real. Suponha que se queira executar wp60.exe com o parâmetro "wp60 d:\doc\paper.txt". Pode-se executar o comando "dosrun wp60 d:\doc\teste.txt". O "dosrun" é um programa de ambiente de trabalho que poderia: a) editar/modificar/recriar o arquivo DOS autoexec.bat da partição DOS; b) simplesmente executar o DOSEMU (P.exemplo "dos -C >/dev/null". A etapa a) iria de certo modo guardar tudo que normalmente se gostaria de se ter em autoexec.bat (por exemplo mouse.com) e a última linha seria "wp60 d:\doc\teste.txt". No DOSEMU, de antemão, deve-se modificar o arquivo config.sys (localizado na hdimage) por isso deve-se: 1) usar o emufs para acessar a partição DOS como D:, 2) configurar "COMPSEC=D:\, e 3) configurar "shell=c:\command.com /p". A idéia é ao se carregar o emulador DOS, recriar um autoexec.bat que é específico para aquela sessão. O que o torna específico é que a última linha executará o programa que se quer. As modificações na hdimage indicam ao emulador/DOS que se quer usar D:, a qual será a partição DOS. Caso não se use o hdimage nem o acesso direto ao sistema de arquivos DOS na inicialização do DOSEMU, então esta orientação funcionará, e não se deverá acessar a hdimage.
Daniel T. Schwager (danny@dragon.s.bawue.de) relata que: Podem ser usados diferentes arquivos de configuração DOSEMU (e imagens diferentes hd-boot com autoexec.bat diferentes), acionando o DOSEMU da seguinte forma:
$ dos -F programa_exe_DOSEMU.conf ---------------------
Dietmar Braun (braun@math20.mathematik.uni-bielefeld.de) relata o seguinte: Isto não é problema ao se usar o redirecionador do DOSEMU. É possível redirecionar um dispositivo para um caminho Linux fornecido por uma variável de ambiente. Para tanto pode-se usar um programa chamado "DOS" com um conteúdo similar a:
mkdir /tmp/dos.$$ DOSTMP=/tmp/dos.$$; export DOSTMP e depois com um pequeno truque obter: "echo $* > $DOSTMP/startup.bat" o que realmente funciona, criando arquivos de inicialização e as ligações e assim por diante neste diretório, e então inicializa o DOSEMU. Dentro do dispositivo C:, o arquivo "autoexec.bat" é redirecionado da hdimage para este diretório temporário, que tem ligações para $HOME e $PWD. Assim é possível ver nomes de arquivos reduzidos para o formato 8.3, através do comando "DOS dir" e assim ter uma lista do diretório atual. Tem-se assim um ambiente multiusuário DOS completo (sem usar nenhuma partição DOS e redirecionando o Linux faz com que as permissões dos usuários sejam resguardadas) e multitarefas, sendo que as sessões DOSEMU são completamente independentes. Fiz isso para poder usar um controlador de dispositivos DOS para uma impressora local. O programa printcap df é na verdade um programa DOS. Assim é possível transformar executáveis DOS em filtros Ipr.
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